Durante períodos de instabilidade econômica, a reestruturação é uma das ferramentas mais utilizadas pelas empresas para sobreviver e se manter competitivas. Porém, nem sempre é fácil lidar com todas as mudanças e incertezas que esse processo traz consigo. Muitas companhias buscam o auxílio de um reestruturador para conduzir esse processo, mas é importante saber como gerenciar essa relação da melhor forma possível.

O papel do reestruturador

O principal papel do reestruturador é ajudar a empresa a melhorar a sua eficiência e rentabilidade, através da reorganização dos processos internos, eliminação de custos desnecessários e reestruturação da dívida. Em geral, é uma figura externa à empresa, trazendo uma visão mais imparcial e objetiva aos problemas.

Geralmente, o reestruturador assume um papel de liderança durante a reestruturação, oferecendo um olhar crítico e agindo de forma a melhorar a organização da empresa. O seu objetivo é levar a empresa a um novo patamar de rentabilidade e eficiência, e por isso ele deve ser um profissional altamente qualificado e experiente.

Como lidar com um reestruturador

O processo de reestruturação pode ser desafiador para a empresa envolvida, e a relação com o reestruturador pode representar uma fonte adicional de tensão e estresse. Porém, é possível adotar algumas medidas para minimizar esses problemas e garantir uma relação mais produtiva com o reestruturador:

1. Estabeleça uma comunicação clara e transparente: é fundamental que a empresa e o reestruturador se comuniquem de forma clara e transparente ao longo de todo o processo. É importante que a empresa se sinta confortável em compartilhar informações confidenciais com o profissional, para que ele possa tomar as melhores decisões para a companhia.

2. Defina expectativas claras: é importante que a empresa e o reestruturador definam desde o início do processo o que esperam alcançar. Isso inclui metas de curto e longo prazo, métricas de sucesso, responsabilidades e prazos. Dessa forma, é possível garantir que ambas as partes estejam alinhadas em relação aos objetivos do projeto.

3. Mantenha uma relação profissional: ainda que o processo de reestruturação possa ser emotivo e estressante para ambas as partes, é fundamental manter a relação entre a empresa e o reestruturador de forma profissional e objetiva. Isso ajudará a garantir um clima de trabalho produtivo.

Conclusão

Lidar com um reestruturador em períodos de privação econômica pode ser um desafio, mas é possível obter os melhores resultados com a abordagem correta. A comunicação clara e transparente, a definição de expectativas e uma relação profissional podem fazer diferença durante todo o processo de reestruturação, garantindo o sucesso e a sobrevivência da empresa neste momento crítico.